A escuridão parecia não ter fim, uma floresta inteira mergulhada em sombras, sem lua, sem estrelas, sem nada, apenas o som dos passos de Lua ecoando sobre o chão úmido, a respiração pesada dela no silêncio sufocante. O coração batia rápido, mas ela não sabia porque, tinha uma sensação estranha, como se estivesse sendo observada, como se cada árvore tivesse olhos.
De repente, vozes começaram a sussurrar no vento, baixas, distantes, mas cada vez mais próximas, vozes sem rostos, sem corpos, apenas ecos que se espalhavam entre os troncos.
E então, do mais absoluto nada… o fogo, iluminando toda a escuridão com sua luz vermelha e alaranjada, como se berrasse perigo para a loba, que olhava ao redor se sentindo cada vez mais sufocada, cada vez mais assustada.
As árvores começaram a arder em chamas vivas, o calor tomando conta da mata como uma onda. Lua girou sobre os próprios pés, os olhos arregalados, o pânico queimando em seu peito. O fogo rugia, consumindo tudo, e em meio ao crepitar das c