O que mais me tira o sono nesses últimos dias não é a ausência dela. É a presença.
Savannah está mais perto do que nunca… e, ao mesmo tempo, parece me escapar por entre os dedos. Cada gesto dela é calculado, cada olhar carrega segundas intenções, cada toque é como uma armadilha deliciosamente armada. Ela está testando, jogando comigo. E Deus do céu… como eu amo o jogo.
Hoje, quando ela entrou na minha sala com aquele vestido azul-marinho que moldava suas curvas como se tivesse sido costurado na pele, eu soube. Era mais um round.
— Harry quer os relatórios da nova campanha até amanhã de manhã — ela disse, colocando os papéis na minha mesa com mais força do que o necessário.
— Você tem planos hoje à noite?
Ela arqueou uma sobrancelha.
— Tenho. Um encontro.
Engoli em seco. Continuei encarando os papéis. Uma linha tremia sob meus olhos.
— Com o Leon? — perguntei, tentando soar casual. Soei como um homem prestes a cometer um crime passional.
Ela sorriu. Um sorriso pequeno. Inofensivo na su