O quarto estava mergulhado numa penumbra aconchegante, com as cortinas filtrando a luz do fim de tarde em tons dourados e quentes. Luna ainda estava sentada sobre Leonel, o corpo dele tão próximo, tão vivo sob suas mãos que era difícil acreditar que, há poucas horas, ele tinha enfrentado a morte em um galpão frio e ameaçador.
Os dedos de Luna traçavam cada linha do rosto dele, ainda marcado pelo conflito, e seus olhos brilhavam com a mistura de alívio e desejo que só um amor tão intenso podia criar.
— Eu pensei que tinha te perdido — sussurrou Luna, a voz falhando entre a emoção e o cansaço. — Cada segundo longe de você parecia uma eternidade.
Leonel a puxou para mais perto, envolvendo-a num abraço forte e protetor, como se quisesse fazer dela seu mundo inteiro.
— Nunca mais. Nunca vou te deixar sozinha assim. — Ele beijou lentamente o pescoço dela, sentindo o arrepio que a percorreu inteira. — Prometo.
Luna suspirou, o corpo reagindo ao toque dele como se cada centímetro de pele esti