A noite caiu sobre o céu de São Paulo como um manto de veludo negro, pontuado por estrelas tímidas. Na cobertura de Leonel, o silêncio era cortado apenas pelo som distante da cidade, abafado pelas paredes de vidro. Luna estava diante da janela, com uma taça de vinho na mão e o coração palpitando. O dia havia sido um turbilhão — o escândalo envolvendo César Bragança estava explodindo em todos os jornais e redes sociais, graças ao pen drive que ela e Leonel haviam entregue à imprensa.

Leonel surgiu por trás dela, silencioso como uma sombra. Suas mãos envolveram a cintura de Luna, e o calor do seu corpo a envolveu como um cobertor protetor.

— Você conseguiu — disse ele, encostando os lábios no pescoço dela. — Sua mãe, sua história… a verdade foi libertada.

Luna inclinou a cabeça, oferecendo-lhe mais da pele sensível do pescoço.

— Não foi só minha vitória, foi nossa. Sem você… eu teria desmoronado no meio do caminho.

Leonel a virou de frente, os olhos brilhando com algo entre orgulho e de