O relógio da mansão Bragança marcava quase meia-noite quando Leonel finalmente fechou o último arquivo em seu laptop. A mente fervilhava com as descobertas recentes — aquele contrato misterioso, a nova evidência que poderia mudar tudo. Mas, acima de tudo, a sensação de que a guerra ainda não tinha acabado.
Luna entrou no escritório silenciosamente, os passos leves em meio à penumbra. Ela se aproximou devagar, pousando as mãos sobre os ombros dele, sentindo o peso que ele carregava.
— Você precisa descansar — disse, a voz doce, tentando arrancar um sorriso.
Ele virou-se para ela, os olhos cansados, mas determinados.
— Não posso parar agora. Estamos tão perto da verdade… não posso deixar que nada escape.
Luna suspirou, ciente do quanto aquele homem carregava em seus ombros. Ela o amava mais a cada dia, mas também via o quanto ele se sacrificava.
— Vamos conseguir. Juntos.
Leonel sorriu, puxando-a para um abraço apertado.
— Juntos.
No dia seguinte, o sol brilhou com força, iluminando o G