De volta a São Paulo, Luna desceu do carro com passos firmes, o vento da manhã envolvendo seu cabelo solto enquanto atravessava o hall do Grupo Bragança. Os seguranças abriram espaço, e os funcionários a cumprimentaram com respeito contido. Desde os últimos acontecimentos, todos pareciam entender que Luna já não era apenas a esposa do CEO — ela era parte essencial da força que mantinha o império Bragança de pé.
Alexander a acompanhava com um olhar sereno. Pela primeira vez em dias, havia um respiro em meio à tempestade. A reunião com o procurador Henrique Antunes havia dado frutos: uma investigação sigilosa havia sido instaurada, e as informações estavam sendo validadas por peritos federais. Mas isso não significava descanso. Pelo contrário — o perigo agora era silencioso.
— Vou direto para o jurídico com Edgar — disse Alexander ao entrar no elevador privativo. — A equipe está ajustando os contratos de proteção de ativos. Não quero correr riscos com tentativas de bloqueio judicial.
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