Tristan ficou em silêncio por um longo tempo. O fogo da lareira crepitava, lançando sombras dançantes pelas paredes de madeira. O calor de Helena ainda pressionado contra ele, sua respiração leve, e o cheiro suave de ervas que sempre parecia envolvê-la.
Sem perceber, seus dedos começaram a deslizar pelo braço dela, num gesto quase inconsciente. Os movimentos eram lentos, desenhando círculos suaves na pele dela. Era raro vê-la tão quieta, tão entregue ao momento.
— Por que te odeiam tanto? — a pergunta escapou dele antes que pudesse pensar melhor.
Helena se encolheu um pouco, seu corpo endurecendo por um instante. Não respondeu de imediato. Tristan não insistiu, apenas continuou traçando círculos e