Simão observou o ambiente e apanhou um copo de papel descartável que estava convenientemente à sua disposição.
Estevão, por sua vez, observou o homem e sentiu que ele não combinava com os copos de papel baratos vendidos em atacado.
A mão dele parecia mais adequada para segurar uma taça de vinho tinto.
O espaço parecia ter sido automaticamente dividido em duas áreas desde a entrada de Simão.
Ninguém mais parecia prestar atenção a outras pessoas ou objetos.
Até mesmo os dois no canto sentiram o mesmo, uma sensação de autoconsciência.
Os movimentos de Simão eram serenos e tranquilos, mas ele nunca havia usado esse tipo de copo de papel antes, e quando o segurou na boca, sentiu um gosto estranho.
Ele franziu levemente a testa, não bebeu e fez um gesto de cumprimento educado para os dois à sua frente.
Em seguida, retornou à sala de reuniões com o copo de água.
O colega de Estevão ao seu lado deu um toque em seu ombro, um tanto surpreso.
- Quem é esse? Ele tem uma presença tão forte. P