O cheiro a deixou um pouco nauseada.
Clara desceu as escadas e notou que Ximena ainda estava sentada no sofá, com uma expressão desanimada.
Ximena sempre cuidou bem de si mesma e, no passado, ostentava uma beleza notável, o que explicava como conquistou o coração de Lucas, que já estava bem estabelecido em sua carreira, e deu à luz a um filho como Mário.
Seus olhos irradiavam um charme maduro por todo o seu ser.
Clara franzia a testa, sem compreender o motivo.
Ponderou se deveria questionar Ximena sobre sua ausência no hospital naquele dia, mas sabendo quão atencioso Lucas era com a esposa, mesmo se ela desejasse descansar em casa, ele não a repreenderia.
Assim, Clara optou por não indagar e abriu a porta com destreza.
Do lado de fora, um homem estava parado. Suas pupilas se contraíram, e logo ela sentiu um gosto amargo no estômago.
Era Mário.
Vestindo um terno, provavelmente tinha acabado de chegar do trabalho, seu olhar percorreu o corpo de Clara, revelando uma profundidade que a per