Brigitte Hawks, uma mulher que sempre havia projetado orgulho e elegância, agora jazia no chão, fraca e destroçada, com a vida escapando lentamente de seu corpo. Sua roupa estava em farrapos e encharcada de sangue, seu cabelo desgrenhado e grudado no rosto.
O quarto era um cenário macabro: paredes escuras, uma luz amarela tênue que projetava sombras inquietantes, e no centro de tudo, Dimitri Belikov, limpando meticulosamente o sangue de suas mãos com um lenço branco, como se tivesse acabado de terminar uma tarefa doméstica trivial.
— Foi divertido — disse com seu sotaque russo marcante, um sorriso sádico iluminando seu rosto.
Brigitte tentou mover uma mão em direção à faca que sobressaía de seu peito. A dor era insuportável, como se um fogo ardesse dentro de seu tórax, consumindo-a lentamente. Mal conseguia distinguir as figuras no quarto; tudo estava borrado, como se a realidade se desvanecesse junto com sua força.
— Me ajude... — murmurou com voz quase inaudível, entrecortada pel