Disse ao motorista para dirigir diretamente para nossa casa. Julieta estava exausta, mal conseguia se manter acordada, embora jurasse que não tinha sono. Mas assim que apoiou a cabeça no meu ombro, adormeceu profundamente.
Quando chegamos, a tirei do carro com cuidado, sussurrando: "Me perdoe, princesa", enquanto a carregava nos braços. Sua respiração estava tranquila, e murmurou algo, mas não entendi o quê. A levei para nosso quarto e, mesmo que me doesse, a algemei à cama. Não podia me arriscar a que tentasse me seguir. Não desta vez.
Beijei sua testa antes de cobri-la com os cobertores. "É pelo seu bem", sussurrei, sentindo um nó na garganta.
Saí do quarto, fechando a porta suavemente. Marcelo estava me esperando na sala, com sua expressão de sempre, uma mistura de preocupação e resignação.
— O que aconteceu? — perguntou ao ver meu rosto.
— Dimitri tem minha mãe — respondi, cerrando os dentes. Meu peito se enchia de uma mistura de raiva e medo. Brigitte era muitas coisas, mas c