— Não sei quem você é, mas... — Callum fechou os olhos por um instante, processando a tranquilidade que ela lhe proporcionava. — Por algum motivo, sinto que posso confiar em você.
Isabel sentiu um nó na garganta ao ouvi-lo. Quis dizer-lhe tantas coisas, confessar o quão importante ele era para ela, mas não era o momento.
— Está bem. Isso é suficiente por enquanto — respondeu com um leve sorriso, sem tirar sua mão de seu ombro.
Callum assentiu ligeiramente, e um suspiro profundo escapou de seus lábios. Pela primeira vez desde que acordou, sentiu um pouco de paz.
— Obrigado... Isabel — murmurou, repetindo seu nome como se tentasse gravá-lo em sua mente.
— Sempre — respondeu ela, com uma firmeza que surpreendeu até mesmo Callum.
A conexão entre ambos era inegável, embora as circunstâncias parecessem conspirar contra eles. Isabel sabia que teria que dar um passo de cada vez, mas estava disposta a enfrentar tudo por Callum.
Callum se acomodou um pouco na cama, seus olhos fix