O som da campainha ecoou por toda a casa, tirando Julieta de seu nervosismo. Havia passado as últimas duas horas organizando, reorganizando e se perguntando se essa conversa era boa ideia. Quando abriu a porta, encontrou Isabel, um pouco magra e pálida, mas com uma energia tranquila que não havia visto antes.
— Julieta, oi — cumprimentou Isabel, segurando um pequeno buquê de flores— fico feliz que já esteja de volta em casa.
— Isabel! — respondeu Julieta, dando um passo à frente para abraçá-la suavemente— . Entre, por favor. Obrigada.
Uma vez dentro, Julieta a guiou para a sala. A casa ainda tinha aquele ar de instalação recente, com caixas abertas e móveis recém-colocados. Isabel se acomodou no sofá enquanto Julieta recolhia alguns brinquedos do chão e se movia inquieta. A conversa com Maximiliano havia ajudado muito e chegou à conclusão de que precisava de pessoas de confiança.
— Quer um café? Um chá? Um refrigerante? — perguntou Julieta, tentando preencher o silêncio.
— Um chá