No escritório de Maximiliano
A atmosfera no escritório de Maximiliano Hawks estava carregada de expectativa. Todos o observavam, esperando respostas, enquanto ele revisava o relatório que Marcelo havia lhe dado e mostrou a todos a foto, que mostrava que Julieta estava bem. A expressão de Tomás, no entanto, era de fúria contida; murmurava com amargura para si mesmo:
—É um imbecil... O que estará fazendo com minha menina? —pensou em voz alta, com uma expressão sombria—. Vai pagar por isso.
Maximiliano mal ouviu seu murmúrio, mas levantou uma mão para acalmá-lo.
—Não se preocupe —disse, tentando projetar tranquilidade— vou fazê-lo pagar, por enquanto temos que jogar o jogo dele.
Justamente naquele momento, um dos assistentes irrompeu no escritório, interrompendo a reunião.
—Desculpe incomodá-lo, senhor Hawks, mas há alguém lá embaixo que insiste em falar com o senhor —parecia cauteloso. Todos no escritório tinham rostos sombrios.
Maximiliano soltou um suspiro, cansado.
—Não estou