Isabel alcançou o quarto correto depois de duas tentativas fracassadas. Ao abrir a porta, encontrou Julieta recostada numa cadeira de balanço muito luxuosa e confortável, olhando para ela com os olhos arregalados de incredulidade. A surpresa fez com que Julieta se levantasse de súbito, com uma mistura de espanto e alívio em sua expressão. Depois do abraço, Julieta se afastou um pouco dela ainda sem conseguir acreditar no que via.
—O que faz aqui? —exclamou Julieta, desconcertada.
—Vim por você —respondeu Isabel sem hesitar—. Lembrei onde esse cara morava e não pude ficar sem fazer nada. Me tomou algum tempo porque não sabia que você estava sequestrada, mas aqui estou.
Julieta respirou fundo, sem conseguir disfarçar o medo em seu olhar. Esse homem era perigoso demais.
—Não havia guardas lá fora? —questiona Julieta desconcertada— Isabel, de qualquer modo, não podemos fugir —disse, baixando a voz e tocando o ventre de forma protetora—. Minha gravidez está muito avançada. Se tentar cor