Callum ficou olhando para Isabel enquanto ela desviava o olhar, fingindo interesse em qualquer coisa menos na intensidade de seu olhar. O silêncio entre eles era denso e opressivo, carregado de palavras que nenhum se atrevia a dizer. Finalmente, Isabel murmurou algo mais sobre que era melhor assim, mas não terminou sua frase.
Callum apertou a mandíbula, sua respiração parecia mais pesada, controlando a onda de emoções que o atravessava. Sem tirar o olhar dela:
— O melhor para quem, Isabel? — sua voz grave rompeu o silêncio— porque para mim não é.
O coração de Isabel tropeçou dentro de seu peito, mas não respondeu. Não se atrevia a olhá-lo, e isso só pareceu aumentar a frustração de Callum, que a observou tremer sob seu escrutínio.
A enfermeira, desconfortável com a tensão, terminou sua revisão rapidamente e saiu do quarto, dando-lhes privacidade. O som da porta se fechando ecoou, deixando Isabel e Callum completamente sozinhos.
Callum se levantou devagar, sua figura imponente pro