— Oi — disse com voz pequena, sentindo-se perdida.
Se perguntou o que estava fazendo ali... talvez nem quisesse vê-la.
— Senhorita Beaumont... — murmurou, claramente surpreso. — Como está?
— Desculpe por interromper — disse Julieta, brincando com as bordas do roupão enquanto tentava não olhar diretamente para seu tronco. — Só queria... agradecer por salvar minha vida. Estou bem graças ao senhor — seus olhos se encheram de lágrimas ao vê-lo passando dor por sua culpa.
Um sorriso suave se desenhou no rosto de Sebastián, apesar da dor evidente que estava suportando.
— Não há nada a agradecer. Foi instinto, não podia permitir que algo lhe acontecesse — sorriu o belo sócio, mas logo se converteu numa careta de dor.
Julieta sentiu um nó na garganta, profundamente comovida por sua atitude.
— Mesmo assim, valorizo muito. Obrigada... de verdade — respondeu Julieta.
Sebastián assentiu, seu olhar caloroso apesar de seu semblante habitualmente reservado.
— É um prazer vê-la