Raul estremeceu de susto, seus olhos escureceram, levantou-se enfurecido e jogou violentamente a mesa de café para longe. Como uma fera, dirigiu-se até a mulher.
Ele a puxou pelos braços e a sacudiu, vociferando:
“Está louca?! Não me faça perder a paciência com você, sua rabugenta selvagem.”
Ela inclinou a cabeça e chorou quando escutou a palavra selvagem, pois era exatamente assim que se sentia naquele lugar.
Ele a prendia com truculência à parede enquanto sibilava, enfatizando cada palavra:
“Nunca mais te trago comigo.”
“Me solta!”
Ele continuou a segurá-la, exprimindo com a voz carregada de furor:
“O que você quer? Que tenhamos um casamento feliz depois de tudo que aconteceu?”
Ela respondeu enfezada:
“Eu quero o desquite! Não quero continuar casada com você.”
Raul a soltou surpreso.
“É isso mesmo que quer?”
“Sim!”
“E acha que vai conseguir se livrar de mim fácil assim?”
“Eu não sou sua escrava, não sou obrigada a viver com você.”
Ela pegou sua