Raul perdeu a paciência com o comportamento soberbo da mulher e se alterou:
 “Pois eu não vou me submeter ao seu capricho, já falei que não aconteceu nada entre a gente. Não tenho tempo para ficar aturando seu ciúme patético.”
 Ela ficou mais enfezada ainda, sentiu seu corpo queimar de ódio e se alterou histericamente:
 “Sai daqui! E nunca mais me procure. Jamais me deitarei com você, nunca mais.”
 Ele apenas respondeu com indiferença:
 “Você que sabe.”
 Em seguida, se retirou.
 Ela fechou a porta com força, colocou a tranca e caiu no choro. Um misto de raiva e tristeza preenchiam seu peito.
 Acreditava que, depois de alguns dias de paz, ele havia mudado e teriam um casamento feliz.
 No decorrer dos dias, Felícia permaneceu trancada em seu aposento, sentindo um horrendo desgosto pelo casamento fracassado.
 Catarina, quando descobriu que a cunhada deixou o aposento do marido, chamou Yelena para conversar.
 “Amiga, sua pegada está gerando efeito. Eles estão brigados e dormindo