“Nunca mais ligue nessa padaria. E esqueça a amizade com essa moça.”
Felícia sentou na cama e baixou a cabeça com infelicidade, sentindo-se aprisionada e oprimida.
Raul finalizou a conversa.
“Agora desça, vamos almoçar.”
Ela obedeceu cabisbaixa.
Ainda na sala, Catarina e a família esperavam o irmão e a cunhada em meio aos cochichos. Ela ficou desapontada ao vê-lo descer tranquilo. Imaginava que o irmão iria punir a cunhada de uma forma severa. Ela se alterou e, insatisfeita disse com som um de chiado na voz:
“Essa rapariga anda te traindo e você não vai fazer nada?”
“Não se meta nos nossos assuntos, Catarina.”
“Você é um trouxa, Raul. Mantém um casamento de aparência e ainda leva chifre.”
Nessa hora, houve um silêncio de todos que estavam na sala.
“Já chega, Catarina!”, ele gritou autoritário e irritado com a irmã.
Felícia, esbravejou com ódio da cunhada, disse se defendendo:
“Catarina, exijo que você me respeite!”
“Você anda traindo o meu irmão.”
“Não te de