Deirdre achou o temperamento de Brendan instável demais para fazer sentido. No passado, quando era bajulado, aceitava sem fazer perguntas. Mas agora, as mesmas coisas o irritavam.
Sem entender o que acontecia, Deirdre deu de ombros e se abaixou, para começar a recolher os papéis que haviam caído no chão, mas Brendan a segurou pelo braço e, gentilmente, a puxou para cima e em sua direção. Antes que ela percebesse, os dois estavam com os corpos colados e as bocas afastadas por milímetros. Era uma posição bastante sugestiva.
Deirdre congelou ao sentir que Brendan a atraía para si.
― O que devo fazer, Deirdre? ― o magnata perguntou, surpreendentemente derrotado.
Deirdre piscou e seus dedos deslizaram suavemente, antes de se enlaçar em torno do braço forte e firme do homem. Estranhamente, ela não achava mais aquele contato repulsivo.
― Você não está mais bravo? ―
Brendan ergueu os olhos.
― De que adianta minha raiva? Não importa o quão zangado eu esteja. Você simplesmente não entende