Assim que as palavras em tom hostil terminaram de ecoar, Brendan encerrou a ligação. A sua voz era tão áspera e rude que fez o coração de Deirdre pular. Ela esperava que as coisas evoluíssem além do ponto sem retorno, mas isso não significava que ela previa o quão além desse ponto. O dilúvio da opinião pública negativa? A guerra civil dentro da empresa? Fora a jovem quem desencadeara tudo.
Os lábios de Deirdre ficaram pálidos, enquanto pressionava os dedos com tanta força que as pontas das unhas ficaram brancas.
Então, a porta do escritório se abriu e o magnata a encontrou parada do lado de fora. Seus olhos se arregalaram, expressando choque.
― Por que você está aqui? ―
― Faz muito tempo que você entrou no escritório, pensei que deveria vir ver como você estava... ― ela explicou.
― Então, você ouviu o que eu disse? ―
Ela assentiu, mesmo que tivesse vontade de negar, achando que o monstro teria um acesso de raiva, mas o magnata acariciou seu cabelo, em um gesto de carinho:
― Não