Então era isso... Apesar de Deirdre estar grávida de um filho de Brendan, o monstro e Charlene iam se casar. Em outras palavras, a gravidez não era impedimento algum para que o homem amasse outra mulher.
Aquele era justamente o tipo de coisa que provocara os comentários estranhos da criada e do jardineiro. Por isso, Deirdre começou a imaginar que a única razão pela qual mostravam o mais básico decoro com ela é que o pai da criança que carregava em seu ventre era o próprio Brendan.
— Oh, eu entendo — Deirdre soltou um longo suspiro. Ela não se sentiu tão abalada quanto pensou que ficaria. Talvez estivesse antecipando isso há muito tempo. A única coisa em que pensou e, portanto, a única que causou algum sentimento, foi o que Brendan havia dito antes de partir. ‘Você sempre esteve no meu coração.’
Que piada absurda ele tinha feito.
— Parabéns, eu acho. E desculpe, também, já que ainda não estou apta para andar livremente por aí. Vou ter que faltar ao casamento. — Ela colocou o convite