Parecia que um trovão explodiu em sua cabeça e os olhos de Deirdre se arregalaram e lentamente ficaram vermelhos. Ela sentiu como se uma lâmina invisível a estivesse apunhalando e sua alma sendo arrancada.
Ela se engasgou pesadamente e agarrou a mão de Maeve.
― O que você disse!? ―
― Deirdre! ― Glenna gritou, enquanto abraçava Deirdre nervosamente. Ela nunca tinha visto Deirdre perder a compostura antes.
― Estamos em uma área residencial agora. Você precisa se acalmar. ―
Foi só então que Deirdre voltou a si. No entanto, seus lábios ainda tremiam quando ela murmurou:
― O que você disse? ―
Maeve olhou para ela com compaixão e disse impotente:
― Está ficando tarde. Minha filha está voltando para casa... ―
Deirdre saiu da área residencial em uma rigidez animatrônica. Ela sentiu como se não estivesse no comando do próprio corpo. Seu cérebro repetia as coisas que Maeve havia dito, e ela percebeu o quão ridícula ela era.
Ela não podia acreditar que era tão ingênua a ponto de pensar