As atitudes do sequestrador eram despreocupadas quando a polícia perguntou sobre o local do incidente, mas ele ficou com uma raiva sem precedentes quando Deirdre foi trazida à tona:
― Aquela vadia! Ela me ferrou! Quase morri naquele galpão! ―
― Cuidado com as palavras! ― O detetive bateu na mesa e perguntou: ― O que você quer dizer com ‘você quase morreu no galpão’? ―
O homem apontou para sua cabeça:
― Você pode ver isso? Esta ferida grave é toda culpa dela! Ela me atingiu com um tijolo e quase perdi a consciência. Eu não teria sobrevivido se não fosse pelo meu bom físico. ―
― Onde está Deirdre? ―
― Ela fugiu! ― O homem ficou furioso e zombou. ― No entanto, vi com meus próprios olhos quando ela correu e caiu da encosta. Eu nem consegui estender a mão e agarrá-la. Suponho que possamos dizer que ela mereceu. Afinal, o que uma pessoa cega pretendia, descendo a montanha correndo? Se ao menos ela tivesse ficado quietinha... ― O homem de repente parou de falar e sorriu.
O detetive fra