Quase sem visibilidade, em uma pista sinuosa, em uma encosta de montanha, Brendan só podia dirigir lentamente, mas Deirdre já havia perdido a consciência. Seu rosto tinha deixado o tom pálido azulado e agora tinha um perigoso brilho febril. Ela chamava pela mãe, em seu estado de semiconsciência.
Mesmo quando estava quase morta, a primeira coisa na mente de Deirdre ainda era Ophelia. Mas, Brendan não sentia ciúmes, porque Ophelia era tudo para Deirdre.
Ele só podia cerrar os dentes e confortá-la dizendo:
― Espere, Deirdre. Você só poderá ver sua mãe se estiver consciente. Já se passou mais de um ano desde a última vez que você a encontrou. Você não quer viver uma vida boa? Você tem que superar isso, mesmo que esteja fazendo isso apenas por ela! ―
No entanto, a situação sempre podia ficar pior e o motor do carro morreu.
O carro não voltou a funcionar e o casal ficou preso, na metade da serra, debaixo da pesada chuva de granizo e, como o carro não queria mais ligar, o aquecedo