Ryker ficou muito feliz e, assim que desligou o telefone, reservou um voo, no mesmo dia, para levar Deirdre a Southedge.
Era noite quando chegaram a uma mansão e a governanta, que já os esperava, os guiou até o pátio onde um homem de meia-idade, com cabelos grisalhos, vestido de terno e apoiado em uma bengala, aguardava, olhando o céu.
Os olhos de Arthur se encheram de emoções intensas quando viu a filha.
— Então você é Deirdre, certo? — ele perguntou animado, deixando a bengala de lado para abraçá-la.
Deirdre se sentiu desconfortável e olhou para Ryker, em busca de ajuda, mas o homem apenas desviou o olhar.
Foi a governanta que interveio, dizendo:
— Está esfriando e a garoa ficou mais forte. A senhorita acabou de chegar de viagem. Ficar ao relento vai acabar a deixando doente. —
Arthur concordou, soltou o abraço e a incitou a entrar.
— Vamos rápido. Não quero ver ninguém doente. —
Apenas quando entraram, Arthur notou Ryker e perguntou:
— E quem é este? —
Antes que Deirdre d