― Brendan! ― Deirdre sentiu um arrepio na espinha e forçou a maçaneta, mas a porta do carro ao lado dele estava deformada e não podia ser aberta. Ela não teve escolha a não ser voltar até o banco do motorista, apertar-se e desapertar o cinto de segurança.
― Você está louco? Por que você não disse que sua perna estava presa!? ― Deirdre entrou em pânico.
Era ela quem dirigia mas, na hora do impacto, a colisão mais séria atingira o lado do passageiro e ela se sentiu culpada, afinal, se Brendan nunca tivesse sido hipnotizado, ele teria priorizado que ela ficasse ilesa, mas, ela não tinha tido o mesmo cuidado. Agora o homem estava preso em meio às ferragens.
― Não se preocupe, eu estou bem. ― A voz de Brendan permaneceu firme. ― Minha perna está presa. Tentei soltar, mas está um pouco difícil. ―
Definitivamente, a situação parecia muito mais do que apenas 'um pouco difícil’.
Deirdre ficou furiosa.
― Tem certeza de que machucou só a perna? Você está sangrando? Dói? Você sente algum des