Valentino.
Ao sair de Nocturnia, soltei um suspiro carregado de angústia. Meu peito se apertou com a incerteza de não saber para onde tinham levado minha esposa. A única coisa que me dava algum consolo era saber que ela havia conseguido liberar seu poder, embora, em seu estado atual, eu não tivesse certeza se ela o usaria bem.
Emilio se aproximou de mim, percebendo minha preocupação.
—Valentino, tudo vai ficar bem, não se preocupe— ele me animou com um sorriso. Embora tentasse transmitir confiança em suas palavras, não conseguia deixar de sentir que a fé e a esperança estavam desmoronando dentro de mim. A ideia de perder minha mulher nas mãos daquele suposto Rei Dante me corroía por dentro. No entanto, não podia ignorar que tudo isso era culpa do seu pai miserável. Como ele pôde permitir que algo assim acontecesse? Aquele vampiro, o pai da minha Luna, tinha saído à procura dela com vários dos seus homens, mas eu não podia confiar plenamente nele.
— Estou realmente preocupado — confess