Elyria olhou para ela fixamente por alguns segundos antes de rir com desdém.

— Achas mesmo que sou tão estúpida? — disse ela, inclinando-se sobre ela. — Vá lá, Mairen, não me enganas. Sei perfeitamente o que procuras.

A expressão de Mairen ficou tensa. A sua encenação tinha falhado. Ela levantou-se e assumiu uma postura desafiadora.

—E o que vais fazer então? Vais chamar o teu papá para te salvar? —provocou—. Porque é isso que meninas imaturas como tu fazem, aquelas que foram mimadas a vida toda e não sabem resolver os seus problemas. É precisamente por isso que o Gregor te despreza como princesa.

Elyria sentiu a raiva subir pela coluna, mas manteve o rosto impassível.

—Cala-te —rosnou entre dentes—. Sabes que, se eu disser ao meu pai que não fizeste bem o teu trabalho, não vais conseguir o território que te prometeram.

Mairen encolheu os ombros com indiferença.

— Já não estou interessada em um novo território — disse com um sorriso malicioso. — Já tenho um.

Ela apontou ao seu redor c