Mundo de ficçãoIniciar sessãoTARYN
Eu não sei de onde tiro forças para erguer o rosto, talvez porque já não tenha mais nada a perder. Ele continua ali, parado como uma estátua no meio da minha cela, tão limpo, tão composto, tão… inalcançável.
— Não é só isso, não é? — murmuro, limpando o nariz na manga suja do vestido.— Você sabe qual é a punição.
A frase sai trêmula.
Caius me olha. Mas não diz nada. Não pisca, não suspira, não demonstra um mínimo movimento de negação ou concordância. Apenas me olha, com aqueles olhos verdes que sempre me confundiram. A cor deles fica ainda mais intensa a cada segundo, como se fossem os únicos pontos vivos ali dentro.







