Capítulo 18

Quando o avião pousou em Pernambuco, vi realmente que não tinha como voltar atrás, por que nesse momento, minha cabeça dói enquanto meus irmãos que eu só conhecia por foto, gritam e correm pra lá e pra cá. E como se não bastasse, meu pai mora literalmente, no meio do mato.

Não existe casas ao redor, ou algum vizinho, é somente a casa dele.

— Sua mãe disse que você faz balé, te matriculei nas aulas que tem aqui na cidade — meu pai avisa — posso te levar lá amanhã, assim você vê o caminho e vai de ônibus das outras vezes.

— Ta bom!

— Olha, Lis. Eu sei que ficamos muito tempo afastados, você nem sequer conhecia seus irmãos. Mas eu estou tentando, tudo bem? — afirmo com a cabeça — são só 5 meses, já já você volta pra sua cidade.

— Tudo bem — afirmo novamente — me matriculou na escola? Nem sei se deu tempo da minha mãe ir buscar meu histórico.

— Ela mandou pra mim antes de você chegar aqui.

— Bom, agora entendo a intensidade que ela me queria longe de lá — bufo — estou cansada…

— O q
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