Eu olho pra ele incrédula, sem saber se estou acordada ou dormindo sonhando, por que essa é a única explicação lógica.
— O que tá fazendo aqui? — me levanto do sofá em impulso, ficando de frente pra ele que sorri — você é maluco? Só pode!
— É assim que recebe as visitas, Cinderela?
— Você não é visita. Vou te perguntar de novo… — inclino o rosto dessa vez, playboy é muito alto e eu quero olhar dentro dos olhos dele — o que está fazendo aqui? Você pegou a porra de um helicóptero pra vim até aqui?
— Não foi assim… — ele me ignora passando por mim e senta no sofá cruzando as pernas, como se tivesse em casa — eu vim de avião, com uns amigos. Acontece que o rastreador me jogou dentro de um matagal e eu não levei fé.
— Que rastreador? — pergunto.
— O que implantei dentro da tua mala quando te encontrei no aeroporto — ele fala sorrindo, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo — então, tive que alugar um helicóptero pra chegar aqui, tu sabe, sem levantar muitas suspeitas.
— Pera