Eduardo não pensou duas vezes: deu a volta na mesa com um pulo, segurou Kaio pelos ombros e o ergueu como se o menino fosse leve como uma pena. O garoto se contorcia para respirar, com os olhos arregalados, o rosto cada vez mais avermelhado e agora inchando em torno dos lábios e olhos.
— Respira, pequeno, respira… — Eduardo repetia, sem saber o que fazer além de manter Kaio firme contra o peito. — Aguenta firme!
Lucas e Tobi congelaram, olhando com o terror estampado no rosto. Noah, em choque, se levantou tão rápido que quase derrubou a cadeira, mas não conseguiu se mover além disso.
— Pro carro! — Jinx ordenou, já correndo para pegar as chaves sobre o balcão.
Eduardo não questionou. Seguiu para a porta com Kaio nos braços, o coração disparado e as pernas correndo por puro instinto. Ele sentia a respiração do garoto falhando, cada vez mais difícil, como se um inimigo invisível o estivesse sufocando.
Os outros meninos vieram atrás, entraram no carro vendo o Eduardo colocar Kaio no banc