Livro 2: 77 - Fuga

O corredor parecia um pesadelo interminável. Cada passo deles parecia alto demais, como se o som pudesse chamar a atenção dos monstros que os caçavam. O ar estava pesado, impregnado pelo cheiro acre da pólvora e pelo ferro do sangue.

Noah mantinha os olhos fixos nas costas de Jase, tentando não desviar o olhar para os lados, onde manchas escuras no chão e pegadas marcadas em vermelho denunciavam a tragédia. O coração do menino batia tão forte que ele podia senti-lo nas orelhas, abafando todos os outros sons.

De repente, Anna tropeçou em algo mole. O pequeno grito dela foi abafado pela mão da professora, mas já era tarde: todos olharam em sua direção.

E o que viram fez o mundo parar.

Um corpo, caído de bruços, encharcado de sangue seco e fresco. Mas não era apenas isso. O uniforme estava rasgado em dezenas de lugares, e quando a professora, instintivamente, puxou Anna para longe, o corpo virou ligeiramente, revelando o rosto, ou o que havia sobrado dele.

Não era mais um rosto humano. E
Meiry Oliveira

Acho que essa foi a primeira vez que ele chamou o Edu de pai, não é?

| Gosto
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App