O carro de Jinx parou diante de uma fachada iluminada por letreiros coloridos que piscavam em vermelho, azul e verde. O fliperama parecia um oásis de luz e sons eletrônicos, contrastando com o silêncio pesado que havia marcado o começo da manhã de Noah. Assim que desceram do carro, Jinx bateu as chaves contra a palma da mão e lançou um olhar cúmplice para ele.
— Preparado para perder em grande estilo? — ela perguntou, arqueando a sobrancelha.
Noah soltou um riso tímido, mas sincero.
— Você vai perder, tia. Eu sou bem melhor nesses jogos.
— Ah, mas não subestime minha experiência. Eu cresci na época de ouro dos fliperamas. — Jinx piscou, mas por dentro já antecipava que não teria chance contra a agilidade do menino.
O interior do local estava cheio de barulhos metálicos, músicas de jogos e o som constante das máquinas. Crianças corriam de um lado para o outro, adolescentes competiam em partidas acirradas, e até alguns adultos tentavam reviver a glória de sua juventude. O cheiro de pipo