Eduardo a levou até o carro com os dedos entrelaçados aos dela. O trajeto até a casa dele foi tranquilo, cheio de pequenos sorrisos trocados em um silêncio confortável.
Quando chegaram, ele a acompanhou até a porta, ainda segurando sua mão como se não quisesse soltar.
— Às sete venho te buscar. — ele disse. — Esteja pronta.
— Sete? Então dessa vez é um encontro? — ela provocou, erguendo uma sobrancelha.
— É mais do que isso. — ele respondeu com um meio sorriso. — Confia em mim.
Ela assentiu e o observou descer os degraus da entrada e caminhar até o carro. Quando ele entrou e partiu, Jinx ficou um tempo parada ali, tentando acalmar a euforia.
Pouco antes do meio-dia, o interfone tocou.
Ela atendeu e ouviu a voz do entregador.
— Entrega para a senhorita Jinx.
Ao abrir a porta, deu de cara com uma sacola térmica elegante e, presa à alça, um envelope dobrado com seu nome escrito à mão em letras elegantes e familiares.
Abriu o envelope primeiro:
“Como eu disse que te levaria para jantar, a