Quando Katherine acordou, o mundo era um borrão. O cheiro familiar dos lençóis a envolvia, e sua mente lutava para acompanhar. Ela estava na cama deles.
Um bilhete estava no travesseiro ao lado dela.
Com as mãos trêmulas, ela o pegou e desdobrou.
“Kate, você precisa parar de ser ridícula. Você é o amor da minha vida. Ainda vamos nos casar depois que a Ester der à luz. Só preciso ajudá-la a manter a imagem dela intacta. Sei que você vai entender.”
Seu sangue gelou quando ela leu suas últimas palavras.
Eu sei que você vai entender?!
Amassando o papel rapidamente, Katherine o jogou do outro lado do quarto antes de arrancar as cobertas. Pegando o celular, piscou diante da enxurrada de mensagens que iluminavam sua tela, dezenas de mensagens perguntando se ela estava bem, chamando Adônis de babaca ou exigindo saber o que diabos estava acontecendo. Sem hesitar, ela bloqueou todos os números de pessoas que sabia que eram do “time Adônis”.
Para seus amigos verdadeiros, e