O mundo ruia acima deles como se estivesse morrendo.
O concreto se partiu. Um cano estourou acima, encharcando as costas de Phillip enquanto ele protegia Katherine e a filha contra o peito.
Ethan abriu uma porta lateral enferrujada, gritando:
— Por aqui! Lembro-me de um túnel de manutenção, se ainda estiver limpo!
Sem tempo para pensar. Sem tempo para respirar. As pernas de Phillip queimavam a cada passo, mas ele agarrou Katherine com mais força. Ela estava quase inconsciente, pálida, os lábios entreabertos num gemido ofegante, o sangue encharcando os restos rasgados da camisa dele.
A bebê chorava. Pulmões pequenos, choro feroz.
O túnel era estreito, iluminado apenas pelas luzes de emergência piscantes.
Um último empurrão através de uma grade enferrujada e eles irromperam em direção ao ar livre.
Phillip desabou no mato, ofegante. Katherine choramingava ao lado dele, com a bebê apertada contra o peito.
Eles conseguiram.
Mas não acabou.
O silêncio estava errado.
— Não se mova.
Phillip n