Natasha Lington acordou cedo, seu corpo entrelaçado ao de Victor sob os lençóis. A luz da manhã penetrava pelas cortinas, lançando um brilho dourado sobre o quarto. Ela suspirou, movendo-se apenas o suficiente para lembrar da presença dele, se deu conta que aquilo não era um sonho.
O braço de Victor apertou-a instintivamente, sua respiração lenta e constante tocou sua pele. Mesmo dormindo, ele a segurou como se tivesse medo de perdê-la novamente.
Ela passou tanto tempo acreditando que estavam irreparavelmente quebrados. E, no entanto, ali estavam eles.
— Bom dia. — murmurou Victor, com a voz rouca de sono. Ele afastou uma mecha de cabelo do rosto dela, os dedos hesitantes e cuidadosos, como se ainda temesse que ela pudesse escapar.
Natasha o encarou, inquisitiva.
— Bom dia.
Por um instante, o silêncio se estendeu entre eles, com tudo o que não havia sido dito. Então Victor expirou, apertando-a novamente.
— Eu estive pensando em tudo. Em quanto eu te machuquei. — Seu maxila