Katherine se esticou preguiçosamente na cama da suíte principal, estreitou os olhos para a luz do sol atravessando as cortinas transparentes. Uma dor no pescoço a fez franzir a testa, e ela esfregou o local distraidamente. Dando de ombros, deslizou para fora da cama, o carpete macio tocou seus pés.
Phillip já estava de pé, perto da janela com um café na mão e o paletó jogado sobre uma cadeira.
— Bom dia, dorminhoca.
— Bom dia. — murmurou ela, olhando para o vapor que saía da caneca dele. — Será que esse café é pra mim?
— Não. — disse ele presunçosamente, tomando um gole lento e exibido.
Ela revirou os olhos e foi até o banheiro. Acendendo as luzes, viu-se no espelho, e congelou. Um aglomerado de marcas profundas e arroxeadas descia por seu pescoço. Sua respiração ficou ofegante.
— PHILLIP! — ela gritou, entrando furiosa no quarto.
Phillip mal olhou para cima, com um sorriso que ela achou irritante nos seus lábios.
— Sim, querida?
Ela apontou para o pescoço.
— Pode me explica