ALEXANDER HAMPTON
O cheiro de panquecas queimando levemente me tirou do cochilo desconfortável no sofá. Meus olhos se abriram e a fumaça sutil passando no ar me colocou em alerta instantâneo. Pulei do sofá, ignorando a dor nas costas por ter dormido ali, e corri para a cozinha.
— Apollo! O que eu disse sobre a temperatura do fogo?
Apollo estava em pé em um banquinho em frente ao fogão, com uma espátula na mão, olhando para uma panqueca preta e fumegante na frigideira com uma expressão de pura decepção.
— Eu coloquei no médio, pai! Eu juro! — ele disse, cheio de indignação.
Orion estava sentado à mesa da cozinha, desenhando com o dedo na mesa, alheio ao desastre. Danian, por outro lado, estava rindo.
— Queimou! Queimou! — ele cantava, apontando para a frigideira.
Desliguei o fogo e cuidadosamente deslizei a frigideira para uma parte fria do fogão.
— Tudo bem, campeão. Acontece. — falei para Apollo, bagunçando seu cabelo. — A regra número um das panquecas é: sempre sacrifique a primeira