ELIZABETH WINTER
Acordei com um som insistente.
Irritante. Como um mosquito zumbindo no meu ouvido, determinado a arruinar meu sono merecido. Tentei ignorá-lo, enfiando a cabeça mais fundo no travesseiro macio que cheirava vagamente a colônia barata e... arrependimento?
Não era um mosquito. Era meu celular.
Abri um olho com relutância. A luz do sol da Califórnia entrava impiedosamente pela fresta da cortina, anunciando que a manhã já estava bem adiantada. Meu corpo protestou quando me virei, cada músculo dolorido pela noite anterior. Foram duas noites seguidas dançando até as três da manhã e depois... bem, depois vocês sabem.
Ao meu lado na cama gigantesca do hotel, um corpo masculino se mexeu. Dessa vez era um moreno. Qual era o nome dele mesmo? Kevin? Brad? Chad? Honestamente, eu não fazia a menor ideia, e me importava menos ainda. Ele era um acessório temporário.
Estiquei o braço para a mesa de cabeceira, meus dedos procurando cegamente pelo aparelho vibrante. A tela se iluminou.
M