ELIZABETH WINTER
A porta se fechou e soltei o ar que nem sabia que estava prendendo. A expressão de "sorriso triste e genuíno" derreteu como cera. Meus ombros, que eu mantivera eretos e relaxados, caíram. Então, apenas me encostei na madeira sólida da porta, usando-a como apoio.
O cheiro dele. O cheiro sutil de sua colônia ainda estava na minha roupa, no meu cabelo, só de estar perto dele no corredor.
Eu estava exausta.
Interpretar a "Elizabeth Normal" era mil vezes mais cansativo do que ser a Lizzy de sempre. Exigiu uma quantidade monumental de controle. Foi como andar na corda bamba sem rede de segurança.
E para quê?
"Tenha uma boa viagem."
Deslizei pela porta até sentar no chão felpudo da suíte do hotel. Olhei para a mala Rimowa que estava perto da cama, ainda perfeitamente fechada de quando cheguei.
Eu falhei.
O plano era mostrar a ele que eu não era apenas a granada que ele pensava. Mostrar a ele que poderíamos ter uma conversa e uma conexão real.
Achei que se ele visse que poder