ALEXANDER HAMPTON
O barco continuou navegando por mais meia hora. O rio se alargou, as margens ficaram menos povoadas. Finalmente, o motor desacelerou.
O garoto, Tao, guiou o barco para um píer de madeira privado, iluminado por lanternas suaves. Havia uma casa grande ao fundo, em estilo colonial francês, cercada por muros altos e árvores frondosas.
— Onde estamos? — Lizzy perguntou, aceitando a mão do professor para desembarcar.
— Tay Ho. — O professor respondeu. — A área do Lago Oeste. É onde vivem muitos diplomatas e oficiais. Aqui, vocês são intocáveis.
Um carro preto, lustroso e blindado, nos esperava no final do píer. Um motorista de uniforme abriu a porta traseira.
— Por favor. — O professor indicou o carro. — Ele os levará até a casa de hóspedes da propriedade. Há roupas limpas, comida e médicos esperando para ver esse ombro, Sr. Hampton.
— Obrigado. — agradeci.
— Descansem. — O professor pegou a caixa de metal novamente. — Eu vou levar isso para quem é de dire