Dianne
O carro estacionou em frente a clínica. A porta foi aberta para Adan. Ele desceu e estendeu-me a mão. Entramos e não havia ninguém na recepção além das duas moças atrás do balcão. Elas se levantaram rapidamente, com sorrisos nervosos.
— Bom dia, senhor presidente — disse uma delas.
— Bom dia, senhor. Bom dia, srta. Heller — falou a outra.
— Olá — respondeu Adan.
As duas o olhavam sem piscar. Os sorrisos não abandonavam os seus rostos. Isso me incomodou. Era assim que as mulheres o olhavam?
— Estou aqui para uma consulta.
— Claro. — Finalmente uma delas olhou para mim.
Ela pegou uma ficha e a caneta, estendendo ambos para mim. A preenchi ali mesmo.
— O senhor aceita algo? Um café ou água?
— Não, agradeço. Você aceita algo, querida?
— Aceitaria que fôssemos logo para o consultório do médico. — Olhei para as moças. — O Dr. Foster aguarda por mim.
— Sim. Vou avisar que chegou.
A menor delas saiu pelo corredor, desaparecendo da minha vista alguns metros à frente, mas não antes de olh