Dianne
Durante a tarde, organizei minhas coisas e liguei para o tio Tommy. Pedi para ficar alguns dias com ele e Karen. Ele prontamente aceitou e me lembrou de que ali era a minha casa também.
Eu me despedi do Adan com imenso sofrimento e o deixei devastado para trás. Dentro do carro, a caminho da casa do meu padrinho, senti-me uma completa covarde que nunca fui. Eu estava fugindo.
“Será que eu devia voltar? A distância que estou criando é o certo?”
Quando o carro parou em frente à porta, ela foi aberta. Karen saiu e veio em minha direção. Ela abriu a porta e quase me tirou dali, abraçando-me apertado.
— Você está bem?
— Eu não sei. — Sorri triste.
— Eu fiz bolo de chocolate. Chocolate sempre ajuda a nos sentirmos melhor. — Sorriu com carinho.
Com sua ajuda e do Nicholas, levei meus gatos e minhas malas para dentro da casa. Nicholas se despediu e disse que estaria sempre por perto. Também informou que logo alguém traria meu carro e implorou para que eu jamais saísse sem chamá-lo.
— Nã