Dianne
Tomando a rua, peguei o próximo retorno e dirigi para a casa do tio Thommy. Ele com certeza não estaria em casa naquele momento, mas Karen, sim. Ela era uma boa pessoa e com certeza me ajudaria a ficar bem.
Dei algumas voltas pela cidade e atravessei estacionamentos para me proteger. Poderia ter alguém me seguindo sem que eu notasse. Chegando na mansão, digitei a senha no portão e entrei. Parei o carro em frente à entrada da casa e desci. Toquei a campainha e logo a porta foi aberta.
— Jesus! O que lhe aconteceu?
— Eu posso entrar?
— Mas é claro, venha! Aqui ainda é a casa de todos vocês.
Entrei e ela fechou a porta.
— Está sozinha?
— Estou. — Apanhou minha mão gélida e me levou para a sala de estar. — O que houve?
— Vocês ainda não sabem? — perguntei confusa.
— Sobre o quê? — Franziu o cenho, sentando-se ao meu lado.
Respirei fundo. Neste caso, a notícia chegaria até eles através de mim.
— Eu e o Adan... nós... — Minha voz falhou.
— Adan? Fala do presidente?
Assenti.
— Nós est