Dianne
No dia seguinte, esperei ansioso pelo cair da noite. Assim que entrei na Suíte Master da Casa da Família, tomei um banho e me troquei rapidamente. No fundo da casa, um carro blindado sem identificação oficial, o mesmo que usei para ir até Dianne na madrugada de domingo, esperava por mim.
O caminho para a sua casa nunca foi tão longo. Já passava das onze quando o carro estacionou à frente, perto do meio-fio. A rua estava deserta e sem luzes nas janelas, com exceção de Dianne. As luzes no andar de baixo estavam todas acesas. Quando desci do carro, a porta da frente foi aberta e logo entrei pegando-a no meu colo.
Beijei-a com urgência, estava morrendo de saudade. Sentamo-nos na sala de estar e ela pegou uma caixa grande que estava sobre a mesa de centro, entregando-me.
— O que é?
— Abra e verá. — Sentou-se ao meu lado com um sorriso animado.
Desfiz o laço branco e retirei a tampa. Puxei os papéis de seda que cobriam o que quer que estivesse guardado ali dentro. Logo avistei algo at