Apressei os passos em direção ao estacionamento, a mente sobrecarregada de pensamentos. Ouvi meu nome ser chamado ao longe. Ignorei, mantendo o ritmo. Mas os passos se tornaram mais rápidos, até que uma mão segurou meu pulso com força.
Sem pensar, virei-me e golpeei com a mão livre. Meu punho acertou o rosto de Aaron, que recuou com a mão no rosto, atordoado.
— Não precisava disso. — Ele disse, irritado, ainda segurando a bochecha.
— Teve sorte de não ter sido o capacete. — estreitei os olhos. — Ainda não percebeu que não quero falar com você? Se eu quisesse, já teria parado e me virado. Pode parar de me seguir como um lunático e gritando meu nome, atraindo toda essa atenção? — Meu tom saiu ríspido. — Se você gosta de ser o centro das atenções, faça isso sozinho. Não me arraste para esse circo.
— Não precisa de tudo isso... — Ele parecia genuinamente ofendido.
— SIM, PRECISA SIM. — Minha voz ecoou, e seus olhos se arregalaram. — Olhe ao redor, Aaron. São poucas as pessoas que se a